A Single Kiss ano X:
The Chestnut Tree Café
"Under the spreading chestnut tree, I sold you and you sold me"
-- George Orwell - "1984"

Após anos sob interdição, o Chestnut Tree Café agora se dedica a registrar as Crônicas de um Escravo de Colarinho Branco.

Música:
R.E.M.
Sisters of Mercy
Echo & the Bunnymen
Bauhaus
Kraftwerk
Nitzer Ebb
Leonard Cohen

Mas um dia foram:
Metallica
Iron Maiden
Ramones
Motörhead
Rage Against the Machine
Suicidal Tendencies

Filmes:
Big Fish
Eternal Sunshine of the Spotless Mind
Bicentennial Man
The Wall
Fight Club
Before Sunset

Escritores:
F. Dostoievski
J.R.R. Tolkien
Leonard Cohen
F. Nietzsche
W. Reich
Alan Moore
Frank Miller

Lendo no momento:
F. Dostoievski - Um Jogador

Posts de destaque:
Inauguração
MTV
A palavra
Adaptações para Star Wars
Santos-tolos I, II, III, IV
A Paixão de Cristo I, II
Nacionalistas
O Medo
Nossa geração
Patterns
A censura
Joseph Welsh e Michael Moore
Dostoievski I, II, III
The Young Ideas

The Inner Party:
Após vários julgamentos públicos, há escassez de membros a indicar

Aprovados pelo MiniTrue:

Virtual Bookstore - Brasil
International Movie Database
H.R. Giger Official Website
Video "Killing Time at Home"
Absurd - Design Anihilation
Sinfest
Albino Black Sheep
Something Awful
Anel Um PBM

Quem controla o passado controla o futuro:




Content copyright protected by Copyscape website plagiarism search

quarta-feira, agosto 04, 2004

 

Uma das diversas frases de efeitos lançadas pelo Tyler Durden em Fight Club, e uma das minhas favoritas, é "We work jobs we hate to buy things we don't need (...) The things you own end up owning you" ["Trabalhamos em empregos que detestamos para comprar coisas que não precisamos (...) As coisas que você possui acabam te possuindo"]. Como na maior parte do filme, o princípio expresso não é novo, o que é novo é a maneira de se reformular um conceito antigo -- eu me refiro a esse filme como "Nietzsche pop".

Deixando de lado conceituações filosóficas, essa frase tem um emprego muito concreto e cotidiano quanto às seduções de parcelamentos eternos com ou sem juros, que tornam tentador consumir muito mais do que realmente se pode. Se a gente der mole, parcela daqui, parcela dali, quando se dá conta está devendo até os rins em troca de uma série de bens que "precisar não precisa", supérfluos que a gente passa a entender como essenciais. E quanto mais supérfluos possuimos, e mais responsabilidades assumimos para poder tê-los, mais pesados e menos móveis ficamos.

Como faz tempo que eu não cito R.E.M., dá pra fechar com "The Finest Worksong" que também cabe aqui, "What we want, and what we need / has been confused, been confused".


posted by Manhaes at 2:34 PM
0 grito(s) contra o Grande Irmão



Counter